sábado, 1 de maio de 2010

Servidores Públicos Municipais fazem paralisação em Batalha


Os servidores públicos municipais de Batalha fizeram uma paralisação ontem (30) para reivindicar alguns direitos que estão sendo negados pela atual administração do município.



Dentre as reivindicações dos servidores está: atualização do PISAN, criação do Plano de Cargos e Salários para os servidores da saúde e técnicos administrativos via judicial, entre outros assuntos da categoria.



A paralisação deu inicio por volta das 9:00hs com concentração dos servidores no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Batalha, onde começaram as reivindicações. Logo em seguida os manifestantes se dirigiram para o auditório da Câmara de vereadores do município.


Estavam presentes no auditório da Câmara, as vereadoras Shammara Maria (PR), Patrícia Vasconcelos (PT), Fátima Pires (PR), vereador Elvis Machado (PSDB) e o Presidente do Sindicato, Raimundo Nonato.


A vereadora Shammara, disse que está consciente do papel que representa como vereadora e como professora e que sempre esteve presente em todas as manifestações de seu sindicato e que representa o legislativo na comissão de educação e no conselho do FUNDEB, mas assim como algumas pessoas criticam o presidente do SINDSERM em dizer que não faz nada, também como professora e vereadora, recebe as mesmas críticas, e desta forma, gostaria de convidar todos a participarem das sessões, pois sente a ausência dos professores e da população em acompanhar o trabalho desenvolvido pelo legislativo e disse se sentir feliz com a presença e que só há manifestação com participação ativa e que quando o projeto chegar a esta casa, todos terão a responsabilidade e oportunidade de discutir com a classe e com as comissões.



Raimundo Nonato Firme, Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, esclareceu que reconhece não ser função do legislativo criar o projeto de lei que do plano de cargos e salários, o objetivo é solicitar o apoio para as reivindicações destes dois principais pontos, pois acredita que uma reivindicação individual tem menos força que uma reivindicação coletiva da categoria com a câmara, para encontrar uma forma de solucionar este problema e informou que convidou o executivo para este encontro, mas que não teve nenhuma resposta.



Uma dos temas mais debatidos na paralisação foi o descumprimento da lei federal n°11.738/2008 que define o piso salarial de professores da educação básica em todo o País, que fixa o valor mínimo de R$ 1.024,67 para a jornada máxima de 40 horas semanais.


Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em educação (CNTE), esse valor de R$ 1.024,67 já estaria ultrapassado e o valor correto depois de feito os reajustes seria de R$ 1.312,80.


Confira alguns registros:





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