sexta-feira, 25 de junho de 2010

O Verdadeiro papel do vereador (a)


Cabe ao vereador, mostrar os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes. Mas não é só isso. Cabe-lhe também a função de fiscalizar as contas do Poder Executivo Municipal e do próprio Legislativo.


Um dos pré-requisitos básicos da democracia é a existência de um Poder Legislativo forte e realmente independente. Sem isso, a democracia é deficiente, capenga. No Brasil, apesar das leis falarem claramente em “poderes independentes e harmônicos entre si”, ainda falta muito para que isso vire realidade.


Lamentavelmente, as contradições começam a nível nacional e estadual, quando temos parlamentares, em sua maioria, subserviente e fiel aos interesses políticos e econômicos do Executivo. Um exemplo desse tipo de vereador (a) agente encontra no município de Batalha.


Antes de serem situação, os vereadores que hoje se encontram dando sustentação para o prefeito, num passado bem curto, denunciavam todos os erros da administração municipal e atualmente esses mesmos legisladores fazem vistas grossas para vários problemas como: falta de médicos do Programa de Saúde da Família nos postos de saúde, abandono do Matadouro Público Municipal, consultórios odontológicos fechados, as longas filas para conseguir uma consulta e nos inúmeros outros problemas cotidiano enfrentado pelos batalhenses.


Portanto, temos que acabar de vez com essa cultura de que ser situação é defender o gestor mesmo estando errado e sim expor os problemas da comunidade e buscar providências junto aos órgãos competentes.


E aqui fica a pergunta: será que o vereador que presta apoio político incondicional ao Prefeito em troca de “benefícios” pessoais, exercerá livremente a função de fiscalizá-lo? Não. E é isso que acontece na maioria das cidades brasileiras. Isso precisa ser mudado. Vereador deve ser independente, atuante, polêmico, e deve sempre ter a coragem de concordar com o que considerar certo e discordar do que considerar que esteja errado. Deve agir com conhecimento e desarmado de ódios ou rancores.


E é dessa maneira que a vereadora Shammara vem agindo, de forma destemida e sem medo de falar a verdade, doa a quem doer. Deve ser por esse motivo que nas últimas semanas ela vem sendo alvo de criticas infundadas.


Os vereadores precisam serem atuantes, dispostos a romperem com os costumes persistentes de subserviência e vício. O vereador deve agir sem apego a benefícios pecuniários. Ele deve usar, com disposição, a prerrogativa de denunciar possíveis fraudes envolvendo dinheiro público.


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